Em 11 de julho, no Espaço Araucária, no Campus da Indústria do Sistema Fiep, representantes de indústrias
se reunirão no primeiro encontro para discutir a saúde suplementar. “A iniciativa do Sesi Paraná
tem como objetivo dialogar em conjunto com as indústrias o tema e buscar maneiras de abordar este importante benefício
de forma funcional e sustentável”, afirma Guilherme Murta, médico do trabalho e coordenador de Saúde
do Sesi Paraná.
O plano de saúde é amplamente valorizado como um benefício essencial para atrair e reter talentos,
além de ser fundamental para a gestão da saúde e bem-estar dos trabalhadores. Estima-se que representa
13% dos custos da folha de pagamento das empresas brasileiras.
A sinistralidade, que é a relação entre o prêmio (mensalidade) e o sinistro (uso dos serviços
do plano de saúde), é um fator crítico na gestão dos planos. “Para haver sustentabilidade,
a sinistralidade, é necessária uma negociação comercial adequada e uma gestão técnica
especializada contínua, visando a melhor saúde da população coberta pelo plano”, afirma
Guilherme Murta, médico do trabalho e coordenador de saúde do Sesi Paraná.
Ele acrescenta que “beneficiários mais saudáveis tendem a utilizar menos procedimentos de maior complexidade
e custo, resultando em menores reajustes e sinistralidade sob controle.” Além da redução de custos,
cuidar da saúde dos colaboradores contribui para diminuir o absenteísmo, melhorar o clima organizacional e aumentar
a produtividade.
Sensível aos desafios da gestão de saúde suplementar corporativa, o Sesi Paraná pretende
atuar de forma significativa nesse tema, contribuindo para o desenvolvimento da indústria no estado. Para aprofundar
a discussão, o Sesi Nacional propôs a formação de um grupo qualificado de indústrias que
demostraram interesse em participar, com profissionais especializados na área. “A ideia é que o grupo
reúna-se periodicamente de forma a dar continuidade a iniciativa de defesa deste interesse da indústria, no
benefício mais valorizado pelos trabalhadores, que é o plano de saúde”, finaliza Guilherme.