NOTÍCIAS
A Prevenção ainda é a melhor forma de se ter saúde
Para covid-19 a prevenção é máscara; para as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST?s) é o preservativo
04/04/2021 - Atualizado em 07/10/2020
Por Aline Gomides, enfermeira do Trabalho
A prevenção é importante o ano todo e não apenas durante a pandemia. As camisinhas são o método mais conhecido para evitar as infecções sexualmente transmissíveis, bem como, para o HIV e são distribuídas gratuitamente nas unidades de saúde.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), ocorrem mais de um milhão de novos casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) diariamente no mundo. A faixa etária mais afetada por essas infecções são as pessoas entre 15 e 49 anos.
A forma mais eficaz para evitarmos as IST’s, é a prevenção, por este motivo, ressaltamos a importância em trabalharmos com educação em saúde, campanhas, palestras e programas voltados para a saúde do trabalhador com foco também no autocuidado.
Você sabe a diferença entre DST x IST?
A terminologia DST foi substituída por IST, para melhor definir uma infecção assintomática, já que o portador do IST pode transmitir a infecção mesmo sem estar com a doença, ou seja, sem apresentar sinais e sintomas.
Como ocorre a transmissão, sinais e sintomas?
As IST’s são causadas por vírus, bactérias ou outros microorganismos e a forma de transmissão mais comum ocorre por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina (externa) ou feminina (interna), com uma pessoa que esteja infectada. Também pode ocorrer transmissão vertical, ou seja, durante a gestação, parto e durante a amamentação.
Com menor incidência, também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas (perfuro cortante, alicate de cutícula, outros).
Importante ressaltar que os sinais e sintomas podem variar de acordo com a infecção sexualmente transmissível, porém, os mais comuns são: corrimentos, verrugas, dor pélvica, dor ao urinar e durante a relação sexual, feridas, manchas e nódulos. Somente o tratamento pode levar à cura e somente a prevenção pode evitar que haja reinfecção.
Referências: Ministério da Saúde e SESA.