De acordo com o estudo A Evolução do ESG no Brasil, feito pelo Pacto Global em parceria com a Stilingue, investimentos ESG estão no centro da estratégia das maiores instituições financeiras pelos próximos três a cinco anos. No entanto, o ESG (sigla para ambiental, social e governança em inglês) não é novidade. Também não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas a própria sustentabilidade empresarial e está inserida na Agenda 2030 da ONU, que trata dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS).

Uma das letras da sigla está diretamente ligada à área de Segurança e Saúde do Trabalho. “A relação do S (social) frente à saúde e segurança do trabalho está diretamente ligada à preocupação das empresas com seus colaboradores”, afirma Antonio Iurko Neto, coordenador de Saúde Ocupacional e Promoção da Saúde do Sesi Paraná – região Oeste. “Trata-se de um aspecto importante da responsabilidade social corporativa muito cobrada por grandes clientes, principalmente os externos, que a cada dia exigem mais compromissos frente ao ESG de seus fornecedores”, completa.

Ele esclarece que quando se trata de iniciativas que envolvam a SST, empresas socialmente responsáveis proporcionam aos seus funcionários o melhor atendimento possível a fim de que sejam bem cuidados, evitando assim o aparecimento de doenças ou acidentes no trabalho.

“Além disso, não ter o olhar para as questões de SST impacta diretamente na produção e sustentabilidade da empresa, já que as condições humanas saudáveis fazem toda diferença na redução da entrada e saída de pessoas do processo produtivo (turnover) e está ligada diretamente na redução do absenteísmo, que é a falta de trabalhador em seu posto de trabalho por motivo de doenças ligadas ao trabalho”, finaliza.

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