Os moradores do Pilarzinho, em Curitiba, reuniram-se no dia 27 de fevereiro, na Associação dos Hemofílicos, para refletir sobre as ações que podem fazer com que a região melhore cada vez mais. A proposta de uma rádio comunitária e melhorias na divulgação das reuniões, por meio da comunicação, foram os principais temas abordados.
A Rede do Pilarzinho completa três anos de existência no dia 3 de março. A data fez com que os participantes refletissem sobre as atividades já realizadas pelo grupo em prol do desenvolvimento do bairro. Josué Artigas, agente de desenvolvimento local, comenta sobre o crescimento do grupo. “É um trabalho de formiguinha, os frutos do trabalho só são colhidos algum tempo depois. Fico feliz principalmente pela criação de vínculos entre a comunidade, é uma das maiores vitórias”, comenta. Os moradores mostraram-se satisfeitos com os resultados e planejaram novas ações para dar continuidade ao trabalho.
Como uma forma de fortalecimento da comunidade, os moradores decidiram iniciar uma rádio comunitária no Pilarzinho. “É um veículo que alavanca outras situações. Muitas pessoas não conseguem participar das reuniões, pelo rádio elas conseguiriam se informar sobre o que está sendo desenvolvido”, explica Michel Guimarães, participante da Rede.
Outro objetivo da criação da rádio é o fortalecimento do comércio do bairro. “A pessoa mora aqui há dez anos e não conhece o comercio local, vai sempre para o centro comprar o que precisa”, afirma Michel. Para iniciar o projeto, a comunidade irá formar uma diretoria da rádio e também buscar uma concessão pública para colocá-la em funcionamento.
A participação dos moradores é essencial para que as ações sejam realizadas. Para aumentar a mobilização do bairro, os moradores pretendem aumentar a divulgação da Rede. “O Pilarzinho é um bairro muito grande e com um público bastante heterogêneo, é difícil mobilizar todo mundo. Mas vamos fazer um trabalho de divulgação mais forte para trazer as pessoas”, comenta Douglas Fernandes.
A comunidade pretende criar folhetos de divulgação futuramente. “Queremos informar as pessoas, trazê-las para participar”, conclui Michel.
Por Raíssa Ribeiro