Na noite de terça-feira, dia 13 de novembro, mais de quinze moradores compareceram à reunião no bairro da Caximba, em Curitiba, para discussão de melhorias na segurança no bairro. A polícia militar esteve presente no encontro e conversou com a comunidade a respeito do efetivo de policiais na região no fim de ano, período que, segundo os moradores, há muita ocorrência de assaltos a casas e a população.
Os moradores também aproveitaram a oportunidade e cobraram uma ação mais contínua no bairro, como patrulha escolar, pois, para eles, as crianças são mais suscetíveis a brigas e muitas vezes ao tráfico de drogas. Eles acreditam que com uma ação mais efetiva da polícia os problemas nos colégios diminuiriam para as crianças do bairro.
Uma blitz na principal rua da região, a Rua Delegado Bruno, que corta o bairro, também foi sugerida pelos moradores. Segundo eles, a rua é a principal rota de fuga dos bandidos para a região metropolitana da cidade, devido às muitas chácaras na região, que ajudam na fuga e no abandono de carros roubados pelos assaltantes. Uma blitz fiscalizaria esta rua e impediria muitas vezes a entrada dos bandidos na região.
Foi proposta pela agente de desenvolvimento local, Juliana Hemili, a criação do Vizinho Solidário na região. A ação foi bem vista pela comunidade e todos apoiaram a ideia e criação das placas do projeto indicando os moradores que fazem parte da iniciativa.
Para a moradora do bairro, Sonia Cavichiolo, a reunião pôde mostrar que a polícia não tem contingente suficiente para ajudar a população da Caximba, e segundo ela, a população tomar uma atitude é a melhor solução a curto prazo. “Nós vimos na reunião que a polícia tem muitas dificuldades, e nos ajudar é muito trabalhoso pela falta de PM’s na região, então o Vizinho Solidário é uma ação eficiente e que nos ajudaria muito desde já”, comentou.
Segundo Felipe Nickel, também morador da Caximba, o Vizinho Solidário é a ação a ser feita na área de segurança no bairro. “O Vizinho Solidário é muito bom, pois as placas espantam os ladrões, que não vão querer entrar, pois o vizinho está de olho”, disse.
Por Vinícius Garcia