Integrantes da Rede do Capão da Imbuia reuniram-se no dia 29 de outubro, no Colégio Estadual Professora Maria Aguiar Teixeira, para pensar nas próximas ações da comunidade. Os moradores planejaram a realização de uma palestra de conscientização dos perigos das drogas e também discutiram detalhes da implantação do projeto Vizinho Solidário no bairro.
Os jovens do ensino médio do Colégio Maria Aguiar Teixeira participarão
de uma palestra sobre as consequências da utilização de drogas. Com o objetivo de conscientizar os alunos,
os organizadores pretendem informar e tirar dúvidas dos participantes. Alex Oliveira, membro da Rede e idealizador
do projeto, acredita que o público vai se identificar com o tema da palestra. “Nós trabalhamos com a prevenção,
orientação. Muitas vezes o problema começa por falta de informação, os jovens não
sabem das consequências que as drogas trazem”, explica. O evento acontecerá no dia 14 de novembro, às
14 horas.
Outro projeto que foi debatido durante a reunião foi o Vizinho Solidário, ação
que prioriza a integração e comunicação entre vizinhos para aumentar a segurança da região.
Os moradores cuidam das casas de seus vizinhos e sempre se comunicam quando acreditam que há algo errado. Thaís
Horbatiuk, moradora do Capão da Imbuia, acredita que a união da comunidade é o principal fator para diminuir
a criminalidade. “Temos que cuidar um do outro, nos unir para aumentar a segurança. Vamos evitar que ocorram
crimes por aqui”, afirma.
Os moradores instalarão placas na frente das residências participantes,
aproximadamente 18, e sirenes para assustar os criminosos. Não são alarmes comuns, quando acionados chamam a
atenção de quem passa, informando que a casa está em perigo e que é preciso ligar para o 190.
“Se a casa for assaltada ou algum de nós perceber algo estranho, acionamos a sirene. Esse projeto já é
utilizado por outros bairros, reduz muito a ação dos bandidos. As placas também são importantes,
mostram que nós estamos cuidando de nossos vizinhos”, explica Thais. O Conseg do Capão da Imbuia contou
com a colaboração de participantes do Conselho de Segurança do Guabirotuba, comunidade que já
utiliza o sistema.
Por Raíssa Ribeiro