O que é possível esperar do futuro da educação? Para muitos, pensar sobre o futuro pode levar a cenários tecnológicos e atividades de programação. Para outros, pode estar ligado à estrutura dos conteúdos e à prática interdisciplinar.
Nos Colégios Sesi, a perspectiva de uma educação que transforme a vida das pessoas está no DNA e é trabalhada desde o início das atividades, em 2005. São 18 anos com a missão de entregar profissionais à indústria paranaense com visão inovadora, competências relacionais e protagonismo.
Ao atingir essa maioridade, resgatamos a história da instituição. Os dois primeiros Colégios Sesi no Paraná surgiram na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e em São José dos Pinhais.
A proposta da instituição era inovadora para o Paraná: a ideia de uma metodologia baseada em projetos, chamada de Oficinas de Aprendizagem, atraiu olhares curiosos. Porém, outras inovações chamaram a atenção, como as turmas interseriadas e a interdisciplinaridade – trabalho interligado entre as disciplinas de diferentes áreas do conhecimento a fim de proporcionar teoria e prática voltadas a problemas do mundo real.
Fato é que ninguém fazia o que o Colégio Sesi fazia. Metodologia de Oficinas de Aprendizagem, trabalho em equipe, maior contato das famílias com o ambiente escolar, professor como curador e não detentor do conhecimento, alunos como protagonistas da própria história educacional.
Evolução
O Colégio Sesi cresceu muito e muito rápido. As duas primeiras unidades se transformaram em 10, logo em 36 e, na comemoração da primeira década da instituição, já eram 54 unidades em todo o Paraná. Nessa evolução, percebeu-se a importância de melhorar processos, pesquisar novas soluções e trazer novas perspectivas, muito conectados à legislação educacional e ao que a indústria paranaense necessita.
Nesse período, algumas ações importantes tomaram forma para mudar o processo de ensino-aprendizagem. Colégio Sesi e Senai, por exemplo, se uniram para a Educação Básica + Educação Profissional (EBEP), uma proposta de ensino concomitante em que o aluno do Colégio fazia um curso técnico pelo Senai no contraturno. Na relação Colégio e indústrias, o “Bate-papo com a Indústria” fomentou o contato dos alunos com desafios reais do setor e da comunidade, em parcerias que renderam premiações locais, estaduais e nacionais, como o Prêmio Construindo a Nação.
Em 2013, o Colégio Sesi inseriu a robótica na prática educacional. Inicialmente, como atividade extracurricular para os conteúdos de Física. No entanto, logo no ano seguinte, quando o Departamento Nacional se tornou o operador oficial da FIRST LEGO League (FLL) Challenge, a robótica entrou na disciplina de Oficinas Tecnológicas, juntamente com as noções de programação e gamificação, ampliando o envolvimento com outras áreas do conhecimento.
A partir disso, nos tornamos operadores da FLL no Paraná, torneio que tem um propósito parecido com o do Colégio Sesi, de trabalhar conhecimento teórico e prático, com foco na qualidade das relações e do processo de ensino-aprendizagem.
Algum tempo depois, vieram as unidades bilíngue, em Curitiba, Ponta Grossa e Londrina, e trilíngue, em Foz do Iguaçu. Hoje, são 33 unidades do Colégio Sesi espalhadas por todas as regiões do estado, levando educação transformadora a preços acessíveis a industriais, trabalhadores da indústria e suas famílias.
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