22/01/2020
Alunos criam bengala que auxilia deficientes visuais a fazer leitura de estabelecimentos
Estudantes do Colégio Sesi Cascavel unem robótica, acessibilidade e tecnologia no projeto Bengala Amiga
Tudo começou em 2015 quando Izadora Holzbach visitou o campus da Unioeste ? Universidade Estadual do Oeste do Paraná e se apaixonou por medicina foi "amor à primeira vista, uma paixão incontrolável". A fim de conquistar o objetivo de entrar em uma universidade pública, Izadora ingressou na educação do Sistema Fiep em 2016, para cursar o Ensino Médio.
Foi durante a sua trajetória, no Colégio Sesi de Cascavel, que Izadora encontrou diversos desafios e resolveu se "jogar de cabeça": Olímpiada Nacional de História do Brasil, Olímpiada Brasileira de Robótica e a Olímpiada de Ciência foram alguns dos vários projetos em que se envolveu.
O projeto Bengala Amiga
Em um desses eventos, Izadora e mais seis colegas conheceram uma tecnologia chamada "audiodescrição". O grupo decidiu então trabalhar com a acessibilidade voltada para a deficiência visual na Olímpiada de Ciência do Colégio Sesi. Durante a aula de robótica, os alunos conheceram, o robô segue-linha, que por meio de sensores, detecta caminhos em superfícies e segue-os em linha reta.
O grupo criou a Bengala Amiga, um projeto que consiste em todo um processo que a partir de cores pré-definidas por programação e a tecnologia do robô segue-linha, guia o deficiente visual e faz a leitura e identificação de estabelecimentos comerciais por audiodescrição. A ideia inicial do grupo, é implantar no shopping da cidade, onde há grande número de estabelecimentos.