Beatriz Gardolinski, de 19 anos, voltou recentemente de Boa Vista, Roraima, onde ministrou duas oficinas sobre educação financeira para 80 refugiados durante o Inspira Boa Vista, evento apoiado pela ONU através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PDUD) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). A jovem, que foi estudante do Colégio Sesi Internacional de Curitiba, decidiu ajudar ao ver que cresceu o número de refugiados e imigrantes em todo o Brasil nos últimos anos. “Meu objetivo é causar impacto grande e positivo na vida dos refugiados. Quero mudar mesmo a vida deles”, ressalta.
Segundo a egressa, parte do conhecimento em educação financeira foi adquirido no Colégio Sesi Internacional. Além da grade normal, Beatriz também fez algumas modalidades extracurriculares (afterschool) como Educação Financeira, em que a estudante fez duas vezes. Na primeira, cursou sozinha e, na segunda, participou como tradutora de um refugiado sírio. Foi aí que a jovem percebeu a importância de alguém realizar o trabalho de ensinar educação financeira para refugiados. “O Colégio Sesi me deu a base, desde o conhecimento técnico, formas de apresentação, tudo. Foi lá que tive contato com intercambistas do mundo inteiro e entendi que há estilos diferentes: um francês é diferente de um refugiado sírio. O Sesi me fez criar essa noção do que fazer, e de que temos que começar por algum lugar”, afirma.
"Tive contatos com diferentes áreas por causa de vários projetos. Comecei com inglês mais básico e hoje consigo conversar tranquilamente em inglês. Quando terminei o Ensino Médio fui aprovada na Siena College, uma universidade americana que fica em Nova York”, lembra Beatriz.