A Rede de Campo Magro voltou a se reunir no dia 20 de novembro, na Paróquia Santa Luzia, para discutir ações que melhorem a qualidade de vida dos que habitam a região. Um tema bastante debatido foi o trabalho artesanal realizado por grande parte dos moradores. Problemas relacionados ao meio ambiente também foram questionados.
O trabalho artesanal é uma das fontes de renda de boa parte dos moradores de Campo Magro, mas os produtos acabam não tendo muito reconhecimento por causa da informalidade do trabalho. Os integrantes da Rede planejam criar uma cooperativa para organizar a produção, em maior parte de móveis, e trazer mais reconhecimento e lucro para os produtores. Para o morador Sebastião Vilsson, o trabalho acaba não sendo muito lucrativo pelo tempo que demora para receberem o dinheiro. “Pessoas de fora compram e pagam com cheque, recebemos muito tempo depois. Por causa das dificuldades, acabamos vendendo por um preço mais baixo do que deveria ser”, explica.
A criação de uma cooperativa fará com que os produtos tenham o preço que realmente valem e também levem um selo de qualidade. A região também ficará mais conhecida pela atividade, além de melhorar as condições de trabalho dos artesãos. Outras ações para o tema seriam promover cursos de tear, crochê, tricô e outras atividades relacionadas ao artesanato. “Nós queremos fortalecer essa atividade artesanal do bairro”, afirma Gislaine Almeida, integrante da Rede.
Meio ambiente
A questão ambiental foi discutida para tentar solucionar o excesso de lixo jogado na região. “Nosso bairro anda muito sujo, cheio de lixo. Queremos que as pessoas entendam que é importante deixar tudo limpo, separar os materiais recicláveis”, explica Gislaine. Ações de separação de lixo, preservação do meio ambiente e conscientização dos moradores foram apontadas como formas de solução.
Uma próxima reunião foi marcada para o dia 4 de dezembro para continuar o planejamento das ações e discutir os problemas que surgirem.
Para participar da Rede de Desenvolvimento Local de Campo Magro, entre em contato com a agente Paola Alves pelo telefone (41) 3271-7632 ou pelo e-mail paola.alves@sesipr.org.br.
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